A muitos anos se suspeitava: desde a introdução dos neonicotinóides como inseticidas na cultura do milho, em 1990, a população de abelhas diminui drasticamente - principalmente nos locais próximos a plantações de milho.
Agora, artigo publicado nesta semana apresenta evidências concretas desta ligação: os neonicotinóides são sim os responsáveis.
O artigo primeiramente explorou a toxicidade destas drogas para as abelhas, estabelecendo os limites máximos toleráveis nestes insetos.
Em seguida, mediu em vários pontos a concentração destas espécies na atmosfera de regiões vizinhas a milharais. E, de fato, as concentrações encontradas eram bem acima da dose letal para abelhas.
Em outra parte do trabalho, o grupo coletou abelhas encontradas mortas e mediu a concentração da droga nos cadáveres - indicando novamente a presença dos inseticidas.
Os neonicotinóides são chamados assim devido aos receptores neuronais que estas moléculas atuam, os Nicotinic acetylcholine receptors (nAChRs).
O artigo completo pode ser visto em:
Parabéns pelos assuntos publicados!
ResponderExcluirestou seguindo seu blog e agradeço as informações.
F Alberto