quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Chevrolet apresenta carro elétrico e ultra-compacto.


Veículo conceito EN-V será apresentado em Tóquio

por Redação Galileu
A Chevrolet vai apresentar a nova versão do carro EN-V no próximo Salão de Tóquio. O EN-V (sigla de Electric Networked-Vehicle), segundo o fabricante, foi projetado com foco em problemas ambientais e também para aliviar os congestionamentos e o problema de estacionamento nos grandes centros urbanos.
Editora Globo
Modelo da Chevrolet compacto leva até duas pessoas.//Crédito: Divulgação
A nova versão tem mais funções, como controle de clima, aviso sobre condições da rua e maior espaço para armazenamento.

A promessa é que o condutor tenha mais agilidade para fazer manobras, com sensores para ajudar a estacionar, além do sistema que busca vaga.

O veículo tem autonomia para andar cerca de 40 quilômetros com a mesma carga elétrica, o que o torna um veículo primordialmente urbano. A última versão do EN-V será apresentada ao público no Salão de Automóveis de Tóquio, no início de dezembro. 
Veja o vídeo:

Sobre a hidrofobicidade e um exemplo da sua aplicação.



lotus-effect
A superhidrofobicidade, também conhecida por efeito Lotus, deve a sua descoberta ao botânico alemão Wilhelm Barthlott, no ano de 1996.
Ao estudar a superfície das folhas de lótus, Barthlott constatou que a esta era rugosa ao invés de suave. As gotas de água que caíam na superfície deslizavam por ela abaixo instantaneamente.
Em termos científicos, o conhecimento deste fenómeno é anterior a 1996, visto que em 1986, Sacher et al noticiaram  a obtenção de pequenos filmes repelentes de água em plasma de elevada energia.
Sabe-se que a superhidrofobicidade requer a coexistência de duas condições: uma superfície hidrofóbica e estruturas rugosas. O fenómeno é comum na Natureza, sendo encontrado em folhas de plantas e em alguns insectos.
Fonte: Fabrication of surface micro- and nanostructures for superhydrophobic surfaces in electric and electronic applications

No que diz respeito a aplicações comerciais, a superhidrofobicidade é atractiva no âmbito da indústria têxtil, já que a impermeabilização de tecidos é uma funcionalidade interessante quer para a protecção contra a chuva como também para proteger os tecidos contra as manchas.
A este respeito, partilho convosco um video que exemplifica as vantagens da superhidrofobicidade aplicada a materiais têxteis.

ÁGUA SUPER-RESFRIADA.


ÁGUA SUPER-RESFRIADA: embora a T de equilíbrio líquido-sólido da água seja 273.2K, é comum se observar ÁGUA LÍQUIDA ABAIXO DE 0ºC. Na verdade, o record é de -48ºC ! Isto mesmo, água líquida a 225K ! Isto é possível devido a enorme mudança estrutural que o líquido deve passar para se tornar sólido; artigo de hoje na NATURE explica o fenômeno e dá um veredicto: não é possível se manter o líquido abaixo de 205K. Veja um video com o fenômeno nos comentários. E leia o artigo da Nature: http://www.nature.com/nature/journal/v479/n7374/full/nature10586.html

Somos capazes de detectar substâncias em concentrações muito baixas.


Somos capazes de detectar substâncias em concentrações muito baixas. O olfato é o mais antigo - e um dos mais intrigantes - sentidos desenvolvidos pelo homem. Saiba + sobre o olfato e Quimiossensores.
http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/quimiosensores.html

Por que ninguém pensou nisso antes? QUASI-BLOCK COPOLYMERS


Por que ninguém pensou nisso antes? QUASI-BLOCK COPOLYMERS: os blocos são ligados por atracão SUPRAMOLECULAR! Mais versáteis do que os diblocos covalentes, são a novidade da semana: http://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/ma201395h
Imagem abstrata
Uma família de copolímeros em bloco com composições controlado dinamicamente é apresentado. Estes copolímeros, denominado "quasi-copolímeros em bloco" (q-BCP), composto de um polímero supramolecular como um dos blocos. Um polímero convencional end-capped com uma funcionalidade que é complementar ao monômero supramolecular é usado para terminar o bloco supramolecular, dando origem a uma arquitetura de copolímero em bloco. Neste trabalho nós utilizamos N , N ' -2,4-bis ((2-etil-hexil) ureido) tolueno (EHUT) como o monômero supramolecular e empregados dois tipos de modificação 2,4-bis poliestirenos (ureido) tolueno como fim-funcionalizados de polímeros convencionais.Medições solução de viscosidade com diferentes composições de solventes e análise de DSC de poli (EHUT) / funcionalizados PS-mistura fornecem evidências convincentes para a formação de auto-montagem q-BCP estruturas, tanto em solução e no estado fundido. O papel qualitativa das rolhas de corrente na distribuição de peso molecular é estudado por simulações.

NOVIDADE :NANODISCOS


NOVIDADE - uma maravilha do Self Assembly da Matéria Mole: NANODISCOS perfeitamente alinhados na interface água/ar, graças ao auxílio de monocamada de fosfolipídeos. Veja artigo em http://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/la203100n
Imagem abstrata
Nanodiscs são auto-montados nanoestruturas compostas por uma proteína cinto e um pequeno pedaço de bicamada lipídica, que pode solubilizar proteínas de membrana em um ambiente de bicamada lipídica. Nós apresentamos um método para o alinhamento de um bem definidas camada bidimensional de nanodiscs na interface ar-água por um projeto cuidadoso de uma monocamada de surfactante insolúvel na superfície. Usamos refletividade de nêutrons para demonstrar a viabilidade desta abordagem e de elucidar a estrutura da camada nanodisc. A prova de conceito é aqui apresentada com o uso de nanodiscs composto por uma mistura de dois diferentes lipídios (DMPC e DMPG) tipos para obter uma carga negativa líquida global do nanodiscs. Nós achamos que a camada nanodisc tem uma espessura ou 40,9 ± 2,6 Å com uma cobertura de superfície de 66 ± 4%. Esta camada fica a cerca de 15 Å abaixo de uma camada surfactante catiônico na interface ar-água. O alto nível de organização dentro da camada nanodiscs é refletida por uma baixa rugosidade interfacial ( 4,5 Å), aqui listados. O uso do nanodisc como modelo biomimético da membrana celular permite estudos de proteínas de membrana isolado em um ambiente confinado de lipídios. O alinhamento 2D de nanodiscs poderia, portanto, permitir estudos de alta densidade camadas contendo proteínas de membrana que, em contraste com as proteínas da membrana reconstituída em uma bicamada lipídica contínua, permanecem isoladas de influências de proteínas de membrana vizinhos dentro da camada.

A QUÍMICA da AUDIÇÃO.


ÓTIMO POST!!
Canal Fala Química
Você que já FALA QUÍMICA agora vai OUVIR QUÍMICA - a audição é a capacidade de tradução de impulsos mecânicos em sinais elétricos - mediado por processos Químicos!
Você que já FALA QUÍMICA agora vai OUVIR QUÍMICA - a audição é a capacidade de tradução de impulsos mecânicos em sinais elétricos - mediado por processos Químicos!
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Brasil é o país que produz energia eólica mais barata.


ENERGIA
Alex Abian/Creative Commons

VENTOS PRODUTIVOS

Brasil é o país que produz energia eólica mais barata

Com capacidade para produzir o triplo de toda a energia que consumimos hoje, a eólica ganha cada vez mais espaço no Brasil, que já é considerado o país que transforma vento em eletricidade pelo menor preço do mundo – e o custo da produção ainda pode ser barateado no próximo mês


Se os entusiastas da energia eólica tivessem que escolher um ano, seria 2011: nos últimos 36 meses, a renovável tem aumentado sua competitividade no Brasil, graças ao crescimento da produtividade e diminuição dos custos de geração, mas foi neste ano que a fonte de energia limpase consagrou no país, ao ser considerada, no último leilão de energia elétrica promovido pelo governo federal, a segunda fonte de energia mais barata do país, perdendo, apenas, para a hídrica.

Quem contou, em tom de comemoração, foi Elbia Melo, diretora-presidente executiva da ABEEOLICA - Associação Brasileira de Energia Eolica, durante o EXAME Fórum Energia, que aconteceu nesta segunda-feira, 21/11, em São Paulo e debateu, entre outro temas, o crescimento das energias renováveis no Brasil. De acordo com a especialista, atualmente o preço da produção de energia eólica no país é de R$ 99,64 por kWh - valor 66% inferior ao de sete ano atrás -, dando ao Brasil o título de nação que produz a energia eólica mais barata do mundo, segundo dados do MME - Ministério de Minas e Energia.

"Todo esse crescimento do setor não aconteceu por mágica. O Brasil investiu muito em aprendizado tecnológico desde 2004 com o Proinfa - Programa Nacional de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica e, como consequência, conseguiu progredir do ponto de vista técnico e aumentar sua capacidade de geração de energia eólica", disse Melo, que citou, como exemplo do avanço brasileiro no setor, o incremento do tamanho das torres de captação de vento, que, em seis anos, passaram de 52 para 100 metros.

A especialista ainda atribui o atual preço baixo na produção de energia eólica no Brasil a outros dois fatores:
- o modelo de leilão de energia elétrica promovido pelo governo, que estimula a competição entre as empresas do setor ao colocá-las frente a frente para expor seus custos de produção e, portanto, incentiva o barateamento do processo e
- a crise econômica, que inibiu os investimentos de diversos países em energia eólica, dando ao Brasil o título de 3ª nação que mais produz eletricidade por meio dos ventos, atrás, apenas, da China e da Índia.

"Com isso, nosso país passa a ser um dos únicos lócus para os investimentos das indústrias do setor. Estamos atraindo empresas internacionais, que, inclusive, estão barateando seus preços para aumentar a competitividade", contou Melo, que ainda afirmou que esse cenário pode proporcionar uma redução ainda maior nos custos para a geração de energia eólica no país: "Em dezembro teremos um novo leilão e todos se perguntam se o preço da produção poderá baixar ainda mais. Muitos duvidam, mas o mercado é imprevisível e várias empresas ainda querem ingressar no setor. Então há, sim, grandes chances de baratear ainda mais o processo".

NÃO DÁ PARA VIVER SÓ DE VENTO 
Com custos de produção favoráveis e capacidade eólica para produzir 300 GW de energia - quase o triplo da capacidade de produção atual da matriz energética brasileira -, por que não transformar o vento na nossa principal, se não única, fonte de energia? Melo explica: "Apesar de todo seu potencial, uma das principais características da energia eólica é a sazonalidade, ou seja, ela não está disponível sempre que precisamos e, portanto, assim como todas as outras fontes alternativas, precisa de outras formas de energia para poder se fixar na matriz energética", disse a especialista, que ainda completou: "É ilusão pensar que vamos aumentar a oferta de energia apenas com alternativas limpas. Infelizmente, a realidade é que, à medida que o consumo cresce, precisamos de mais fontes para obter energia - incluindo as não tão ecologicamente corretas, como as termelétricas".

Nesse caso, o ideal para termos uma matriz energética que seja o mais limpa possível é investir, ao máximo, nas fontes ainda não convencionais de energia, como a solar, de biomassa e as PCHs - Pequenas Centrais Hidrelétricas, além, claro, da eólica. "E a melhor maneira de fazer esse mix de energia limpa na nossa matriz é investir em leilões específicos para as novas renováveis. Os atuais leilões não abrem espaço para essas fontes de energia, portanto eventos mais focados são uma forma de incentivá-las, para que no futuro estejam em uma posição tão confortável quanto a eólica, hoje", disse Osvaldo Soliano, professor da Unifacs - Universidade Salvador e especialista em energia eólica e solar, que também participou do EXAME Fórum Energia (leia também: Especialistas defendem leilões específicos para renováveis).
 

Casca de banana transformada em pó pode despoluir água.



Matéria muito interessante, recomendo a leitura, principalmente para nosso tema de estudo RADIOATIVIDADE, tem tudo a ver! 
Esnobada por indústrias, restaurantes e até donas de casa, a casca de banana pode em breve dar a volta por cima.

Descobriu-se que, a partir de um pó feito com ela, é possível descontaminar a água com metais pesados de um jeito eficaz e barato.

O projeto é de Milena Boniolo, doutoranda em química pela Ufscar (Universidade Federal de São Carlos, no interior paulista), que teve a ideia ao assistir a uma reportagem sobre o desperdício de banana no Brasil.

Banana Vitaminada

Preparado feito com a casca da fruta - material normalmente descartado e de baixo custo - retira metais pesados da água.

Esquema produção do pó de banana.

Esquema produção do pó de banana.

"Só na Grande São Paulo, quase quatro toneladas de cascas de banana são desperdiçadas por semana. E isso é apenas nos restaurantes", diz a pesquisadora.

Boniolo já trabalhava com estratégias de despoluição da água, mas eram métodos caros --como as nanopartículas magnéticas--, o que inviabilizava o uso em pequenas indústrias.

Com as cascas de banana, não há esse problema. Como o produto tem pouquíssimo interesse comercial, já existem empresas dispostas a simplesmente doá-las.

Massa Crítica

"Como o volume de sobras de banana é muito grande, as empresas têm gastos para descartar adequadamente esse material. Isso é um incentivo para que elas participem das pesquisas", afirma.

O método de despoluição se aproveita de um dos princípios básicos da química: os opostos se atraem.

Na casca da banana, há grande quantidade de moléculas carregadas negativamente. Elas conseguem atrair os metais pesados, positivamente carregados.

Para que isso aconteça, no entanto, é preciso potencializar essas propriedades na banana. Isso é feito de forma bastante simples e quase sem gastos de energia.

"Eu comecei fazendo em casa. É realmente muito fácil", diz Boniolo.

As cascas de banana são colocadas em assadeiras e ficam secando ao sol durante quase uma semana. Esse material é então triturado e, depois, passa por uma peneira especial. Isso garante que as partículas sejam uniformes.

O resultado é um pó finíssimo, que é adicionado à água contaminada. Para cada 100 ml a serem despoluídos, usa-se cerca de 5 mg do pó de banana.

Em laboratório, o índice de descontaminação foi de no mínimo 65% a cada vez que a água passava pelo processo. Ou seja: se for colocado em prática repetidas vezes, é possível chegar a níveis altos de "limpeza".

O projeto, que foi apresentado na dissertação de mestrado da pesquisadora no Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), foi pensado com urânio.

Mas, segundo Boniolo, é eficaz também com outros metais, como cádmio, chumbo e níquel --muito usados na indústria. Além de convites para apresentar a ideia no Brasil e na Inglaterra, a química também ganhou o Prêmio Jovem Cientista.

Agora, segundo ela, é preciso encontrar parceiros para viabilizar o uso da técnica em escala industrial.