segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Extrato de algas dá um impulso baterias de líti


8 de setembro de 2011


Um extrato de algas marrons podem dar recarregável de lítio-íon de um impulso, permitindo nanopowder silício para ser usado como uma alternativa de alta capacidade de eletrodos de grafite.
Baterias de íon lítio são onipresentes em dispositivos portáteis, como laptops e telefones celulares porque são relativamente leves e recarregar rapidamente. No entanto, a capacidade de armazenamento de energia e ciclo de vida são limitadas. Como tal, os pesquisadores fizeram experiências com alternativas para o grafite, como o silício, para o anodo, como a sua capacidade poderia ser uma ordem de magnitude maior. Infelizmente, os eletrodos de silicone degradar rapidamente, com ciclos de carga repetida.
Baterias de algas
Alginatos, que ajudam a estabilizar os ânodos de silício pode ser mais barato obtido de algas
Aglutinantes polímeros podem atuar como estabilizantes, especialmente se eles contêm vários grupos carbóxi. Gleb Yushin do Georgia Institute of Technology, dos EUA, assinala que estas requerem polímeros aditivos de carbono condutor e têm de ser utilizados em quantidades muito grandes."Isso diminui a atratividade desta tecnologia", acrescenta.
Agora, Yushin e seus colegas demonstraram que um polissacarídeo natural, extraído de algas marrons oceânicas - algas - pode ser misturado com um nanopowder silício para formar um ânodo da bateria estável. O ânodo de algas tem uma capacidade reversível de carga oito vezes maior do que até mesmo os melhores disponíveis grafite baseado em anodos. O aglutinante de alginato melhora a integridade do eletrodo e protege a superfície de partículas de silício da degradação.
'Water-soluble alginatos são excepcionalmente qualificados para este trabalho ", diz Yushin. "Então, ficamos muito surpreso de não encontrar quaisquer relatos de seu uso como ligantes de eletrodos para baterias." Ele acrescenta que alginatos baratas são amplamente utilizados na indústria farmacêutica, indústrias de biotecnologia e de alimentos e por isso são facilmente disponíveis. Yushin diz que pode ser possível projetar um sistema para incorporar nanopartículas eletroquimicamente ativa em algas ou outras plantas aquáticas, diretamente crescer eletrodos da bateria estável.
Os testes com o novo material do ânodo se mostrou promissor. 'Ciclo de carga-descarga realizada com lítio capacidade de inserção limitada a 1200mAh por grama de silício apresentaram desempenho anodo estável para mais de 1300 ciclos, "dizem os pesquisadores.
John Owen, da Universidade de Southampton diz que este trabalho deve ser visto no contexto de outros esforços para 'decorar' de silício para anodos. "Há muitos relatos de nanopós silício ciclismo bem com carboximetilcelulose (CMC) como uma pasta", diz ele, "então eu não vejo nada de especial sobre algas."
Mino Verde, do Imperial College de Londres aponta que a densidade de energia da bateria, a capacidade por unidade de peso ou volume, permanece uma questão importante no reforço de lítio-íon. "Melhorar a capacidade de anodo sozinho só dá uma melhora limitada capacidade da bateria, porque ainda há o cátodo unimproved que é pesado e volumoso", diz ele.Significativamente, essa melhoria "não aborda a questão importante do ciclo de vida, especialmente onde ligantes estão em causa."
David Bradley




Aditivos Alimentares!!!


A química está no cardápio: ADITIVOS ALIMENTARES
Basta uma rápida refeição e centenas de aditivos químicos são ingeridos: substâncias capazes de conservar e melhorar as qualidades dos alimentos. Tão velhos quanto os humanos, os aditivos sempre estiveram presentes em nossa dieta.QMCWEB apresenta a química dos aditivos alimentares.
os aditivos naturais...Os aditivos alimentares têm sido usados por séculos: nossos ancestrais usaram sal para preservar carnes e peixes; adicionaram ervas e temperos para melhorar o sabor dos alimentos; preservaram frutas com açúcares e conservaram pepinos e outros vegetais com vinagre. Entretanto, com o advento da vida moderna, mais aditivos têm sido empregados, a cada ano. A existência de vários produtos modernos, tais como os de baixo valor calórico, fast-food, salgadinhos embalados (snaks), não seria possível sem os aditivos atuais. Estes são usados para preservar os alimentos, melhorar o seu aspecto visual, seu sabor e odor, e estabilizar sua composição. Além disso, são empregados para aumentar o valor nutricional e evitar a sua decomposição ou oxidação com o passar do tempo. O número de aditivos atualmente empregados é enorme, mas todos eles sofrem uma regulamentação federal no seu uso: alguns são permitidos somente em certas quantidades, enquanto que outros já foram banidos de nosso cardápio. E são dos laboratórios de química que saem, anualmente, mais e melhores aditivos.
Existem cinco importantes razões para se utilizarem aditivos:
Para manter a consistência do produto: o que mantém o sal soltinho e livre? O que faz com que emulsões, como molhos de salada, fiquem estáveis e não se separem? Certos ingredientes, tais como emulsificantes, estabilizantes, expessantes e agentes anti-aglutinantes ajundam a manter a textura e características do alimento. Exemplos incluem alginatos, lecitina, glicerídeos, metil-celulose, pectina, goma arábica, aluminossilicatos, entre outros.Para manter ou melhorar o valor nutricional: vários nutrientes dos alimentos podem ser perdidos durante o processo de manufaturação. Por isso as indústrias adicionam vitaminas A, D, ferro, ácido ascórbico, cálcio, riboflavina, niacina, ácido fólico, zinco, entre outros, a vários alimentos, tais como a margarina ou o leite. As nove vitaminas garantidas na caixa do sucrilhos, por exemplo, foram todas adicionadas propositalmente.Para manter a palatabilidade: os alimentos perdem, naturalmente, o sabor e a frescura devido ao envelhecimento e à exposição a agentes como umidade, oxigênio, bactérias e fungos. Para evitar isso, as indústrias adicionam ácido ascórbico, BHA, BHT e nitrito de sódio, numa tentativa de evitar a oxidação e a perda de sabor nos alimentos.Para aumentar a maciez ou controlar o pH:qualquer dona de casa sabe que, sem fermento, o bolo não cresce. O fermento pode ser um pó químico: bicarbonato de sódio. Este é um aditivo alimentar. Algumas vezes, deseja-se modificar o pH de certas comidas, para melhorar o sabor ou a aparência.Para melhorar sabor ou cor: vários temperos naturais e aromatizantes artificiais são empregados para melhorar o sabor de alimentos. As cores, também, podem ser alteradas com o uso de aditivos, numa tentativa de atender as espectativas do consumidor.
Um aditivo alimentar, no senso comum, é qualquer substância adicionada ao alimento. Legalmente, entretanto, o termo significa "qualquer substância adicionada propositalmente a um alimento com o objetivo de alterar características deste". Esta definição abrange qualquer composto usado na produção, processo, embalagem, transporte ou estoque do alimento. 
tarefa.de.casa
Procure, na sua geladeira, um pote de margarina. Encontre, na embalagem, a lista dos ingredientes. Identifique e diga a função de cada um dos aditivos alimentares presentes.

Os aditivos alimentares e seus metabólitos são sujeitos aanálises toxicológicas rigorosas antes da aprovação do seu uso na indústria. Os estudos são conduzidos com espécies animais (e.g., ratos, cães, coelhos), objetivando se determinar os efeitos tóxicos a curto e longo prazo. Estes testes monitoram o comportamento dos animais, seu crescimento, taxa de mortalidade, reprodução, química do sangue e desenvolvimento de tumores, durante um perído de 90 dias. A menor quantidade de aditivo que não produz nenhum efeito tóxico é chamada de "No-effect level", ouNOEL. Este valor é, geralmente, dividido por 100 e se obtém o máximo "acceptable daily intake", ADI.

Os aditivos nutricionais
A incrementação nutricional dos alimentos teve início em 1924, quando, nos EUA, o iodo foi adicionado ao sal de cozinha, numa tentativa de inibir o bócio. Vitaminas são comumente adicionadas a muitos alimentos; as vitaminas D são adicionadas a cereais, farinha, macarrão; a vitamina C é adicionada a bebidas, derivados do leite e confeitos. Além destes, aditivos como óleos essenciais (e.g., ácido linoléico), minerais (e.g., ferro e cálcio) e fibras diéticas são também empregados.

margarina com EDTA e benzoato de sódioAgentes ProcessantesUm grande número de substâncias químicas é adicionado aos alimentos durante o processo de fabricação. Entre eles estão osemulsificantes, que são utilizados para manter uma dispersão uniforme de um líquido em outro, tal como óleo e água. A estrutura química de um agente emulsificante, em geral, inclui uma porçãohidrofóbica (tal como uma longa cadeia alquílica) e uma parte hidrofílica(iônica ou polar). São, na verdade, surfactantes: a porção hidrofóbica do agente se dissolve no óleo e a hidrofílica na fase aquosa, formando uma dispersão de micro-gotas deste olho. Estas substâncias são usadas em emulsões (maionese), para facilitar a dispersão de aromatizantes hidrofóbicos, prevenir a formação de cristais de gelo em produtos congelados (sorvete), e melhorar o volume e uniformidade de produtos assados.
estabilizantes e expessantes tem muitas funções nos alimentos. A grande maioria é formada por polissacarídeos, como amido, ou ainda por proteinas, tais como a gelatina. A principal função éaumentar a viscosidade do produto final, bem como estabilizar emulsões. A formação e estabilização de espuma em vários produtos também é um efeito destes aditivos. 

EDTA
Os agentes quelantes (ou sequestrantes) protegem os produtos de muitas reações enzimáticas que podem promover a deterioração durante o processamento e estocagem. Estas substâncias se ligam a muitos dos minerais presentes nos alimentos (e.g., íons cálcio e magnésio) que são requeridos como co-fatores para a atividade enzimática de certas proteínas. Um dos compostos mais utilizados para este fim é o EDTA - ácido etilenodiaminotetracético.

gliceril octanoato
Além destes agentes processantes, existem os humectantes, que mantém o alimento úmido e macio. No côco ralado, por exemplo, é adicionado glicerina. Nos marshmallows, adiciona-semonoestearato glicérico.

hamburguer com nitrito de sódioAgentes Preservativos
Para evitar a ação do tempo nos alimentos, as indústrias se valem de agentes que preservam a integridade do produto, aumentando a sua data de validade. Existem dois grandes grupos: os antioxidantes e os antimicrobiais. Os antioxidantes são compostos que previnem a deterioração dos alimentos por mecanismos oxidativos. A oxidação envolve a adição de um átomo de oxigênio ou a remoção de um átomo de hidrogênio das moléculas que constituem os alimentos. São dois os principais tipos de oxidação: a auto-oxidação dos ácidos graxos insaturados (i.e., aqueles que contém uma ou mais ligações duplas nas cadeias alquílicas) e a oxidação catalizada por enzimas. No primeiro caso, a reação envolve as ligações duplas do ácido graxo com o oxigênio molecular (O2). Os produtos desta reação, chamados radicais-livres, são extremamente reativos, produzindo compostos responsáveis pelo mau odor e pela rancificação do alimento. Os compostos que reagem com os radicais livres podem reduzir a velocidade da auto-oxidação. Estes antioxidantes incluem os naturais, tais como o tocoferol (vitamina E) e os sintéticos, tais como o BHA e BHT, ambos derivado do fenol. 
Tocoferol
tocoferol (vitamina E)

oxidação dos alimentos também pode ser causadas por reações enzimáticas específicas. Basta cortar uma maça ou uma banana, por exemplo, que enzimas chamadas fenolases rapidamente catalisam a oxidação de certas moléculas (e.g., tirosina, um amino-ácido), deixando a face exposta com uma cor escura. Este "bronzeamento enzimático" leva à formação de pigmentos, tais como a melanina. Os antioxidantes que inibem este tipo de oxidação incluem agentes que se ligam ao oxigênio livre (tal como o ácido ascórbico) ou agentes que inibem a atividade enzimática, tais como o ácido cítrico e sulfito de sódio.

As funções de alguns aditivos, além de complexas, são múltiplas. É o que ocorre com a vitamina D que, quando adicionada ao leite, além de torná-lo mais nutritivo, melhora a absorção de íons cálcio pelo organismo.
Ácido ascórbicoOutro exemplo é aVitamina C (ácido ascórbico). É um agente nutricional e antioxidante: como ácido ascórbico é facilmente oxidado pelo ar, este sofre a oxidação em preferência ao alimento, preservando a sua qualidade.

Ácido sórbico
ácido sórbico
Além de processos oxidativos, ocrescimento de microorganismos, como fungos e bactérias, também pode ser prejudicial para a qualidade do alimento. Juntamente com outras técnicas, tal como embalagens hermeticamente fechadas e refrigeração, várias substâncias químicas são utilizadas como agentes antimicrobiais. O cloreto de sódio, ou sal de cozinha, é provavelmente o mais antigo destes agentes. Ácidos orgânicos, tais como o acético, benzóico, propanóico e o ácido sórbico, são usados como antimicrobiais em alimentos com pH baixo. Nitratos e nitritos são usados para inibir o crescimento da bactéria Clostridium botulinum em alimentos que contém carne crua, tais como a linguiça, o presunto, o bacon e o salame. Dióxido de enxofre e sulfitos são usados para controlar o crescimento de microorganismos em frutas secas, sucos e vinhos. Nisin e natamicina são usados para inibir o crescimento de bactérias e fungos.
morango com chocolate dietAgentes SensoriaisNossa interface com o mundo, incluindo os alimentos, é feita através de percepções sensoriais, tais como visão, olfato e paladar. A cor de um alimento, por exemplo, influencia diretamente na percepção do sabor e da qualidade do produto. O processamento pode causar a degradação de pigmentos naturais encontrados nos alimentos. Outros produtos, ainda, precisam da adição de corantes (naturais ou sintéticos) para possuirem uma aparência agradável e diferencial, tal como em refrigerantes (você consegue diferenciar uma coca-cola, uma fanta e um sprite apenas pela cor?), sorvetes, e snacks. Até mesmo o pipoqueiro da esquina costuma adicionar anilina aos grãos de pipoca, pois sabe que a pipoca rosada é "mais gostosa".

Nitrito de Sódio: 
mocinho ou bandido?!

Um dos aditivos mais utilizados é o nitrito de sódio, NaNO2. Ele é um excelente antimicrobial e está presente em quase todos os alimentos industrializados a base de carne, tal como salames, presuntos, mortadelas, bacon, etc.. O problema é que existem estudos que evidenciam que, no estômago, o nitrito de sódio pode se transformar em metabólitos carcinogênicos: nitrosaminas.
É um processo que envolve 3 etapas, iniciando com a dissociação do sal em água::

1) NaNO2 Na+ + NO2-

O íon nitrito reage, no estômago, com o ácido clorídrico:

2) NO2- + HCl HNO2 + Cl-

Finalmente, sabe-se que o ácido nitroso pode reagir com certas aminas (como as obtidas pela hidrólise de proteínas) e formar nitrosaminas. Por exemplo, na reação abaixo, com a dimetilamina, o ácido nítrico gera a N-nitrosodimetilamina; esta reação já foi feita em laboratório.
3) HNO2 +   nitrosamina
Apesar destas evidências, continuamos ingerindo nitrito de sódio diariamente...
Os corantes podem ser naturais: derivados de plantas, animais, ou mesmo minérios (tal com o óxido de titânio, TiO2, presente em sucos artificiais). A grande maioria é derivado e extratos de plantas; estes, entretanto, apresentam algumas desvantagens: instabilidade quando expostos à luz e ao calor, insolubilidade em água, a falta de fornecedores, a reatividade com outros componentes da comida, e a presença de aromas ou odores indesejados. 
Os corantes sintéticos são solúveis em água e avaliáveit como pó, pastas, grânulos ou soluções. Muitas substâncias utilizadas como corantes, tal como o "Brilliant Blue FCF", o "Indigo Carmine", o "Fast Green FCF" e "Allura Red AC" são bastante tóxicas. Mas, como a concentração utilizada nos alimentos é muito pequena, não chegam a ser preocupantes. Mesmo assim, certos corantes permitidos no Brasil (tal como o Allura) foram proibidos em vários países (como o Canadá).
Além da cor, os aditivos também são utilizados para alterar o odor e paladar: são os agentes flavorizantes. Nós somos capazes de perceber 5 sabores básicosdoce, salgado, amargo, azedo eunami. Isto é possível porque certas moléculas são capazes de sensibilizar células especializadas localizadas nos nódulos palatativos, na língua, boca e garganta.

glutamato monossódico (MSG)
Além de sensibilizar o paladar, um agente flavorizante pode estimular células do olfato, que são capazes de detectar mais de 10.000 estímulos diferentes. Há vários séculos atrás, na Ásia, já se utilizava uma substância que acabou sendo o primeiro flavorizante a ser vendido comercialmente como tal: os cozinheiros de lá usavam o amino-ácido L-glutâmico ou o glutamato monossódico (MSG). Esta substância é capaz de proporcionar um sabor rico e característico (chamado unami), típico em pratos orientais. Outros compostos que são utilizados como flavorizantes são as lactonas, ésteres, os 5'-ribonucleotídeos, monofosfato de inosina (IMP), malte e proteínas vegetais hidrolizadas.
BHA e BHT contra o câncer!
Muitos aditivos são reconhecidos por siglas. É o caso do 2-t-butil-4-metoxifenol, o BHA, e do 2,6-di-t-butil-4-metilfenol, o BHT.

BHA

BHT
Estes derivados do fenol inibem reações oxidativas que podem acontecer nos alimentos, capazes de alterar suas qualidades. Ambos são muito utilizados; confira, por exemplo, uma embalagem de margarina: na certa, um deles estará presente.
Evidências indicam que, além de antioxidantes, estes compostos auxiliam na prevenção contra o câncer. Andrew Dannenberg, do Cornell Medical College, recentemente publicou um estudo demonstrando que tanto o BHA como o BHT podem reduzir o risco de câncer, em humanos, da mesma forma de alguns vegetais fazem (brócolis, repolho, couve).


sacarose (açúcar comum)
Além dos flavorizantes, as indústrias se utilizam deagentes adoçantes. A sacarose, por exemplo, é uma das substâncias químicas mais vendidas no mundo. Todos nós temos, em casa, quilos deste produto químico. Como ela fornece energia na forma de carbo-hidratos, é considerada um adoçante nutritivo - tal como a glucose, frutose, xarope de milho, sorbitol, etc.. Desde a descoberta da síntese dasacarina, há quase 200 anos, os químicos vem preparando mais e mais adoçantes não nutritivos, que fornecem nada ou poucas calorias e nutrientes. Estes adoçantes, em geral, são muito mais poderosos que a sacarose e, portanto, bastam quantidades minimas para se provocar o efeito desejado. São usados na produção de praticamente todos os produtos de baixa-caloria, tais como doces, bolos, derivados do leite, refrigerantes e confeitos. Ao contrário dos adoçantes nutritivos, estes adoçantes não fornecem textura ou viscosidade aos produtos, então é necessário a adição de agentes, tal como a polidextrose. Alguns adoçantes, entretanto, podem provocar câncer: é o que aconteceu com o estudo, em ratos, dos ciclamatos e com a sacarina. Bombom com adoçante não nutritivoPor causa disso, os ciclamatos foram proibidos nos EUA (embora sejam vendidos livrementes no Brasil) e a sacarina recebeu uma menção de alerta pelo FDA. Uma grande polêmica surgiu, também, em torno do aspartame: boatos diziam que ele poderia causar vários males, desde câncer até impotência sexual. Mas não existem evidências de que o aspartame seja realmente prejudicial. Para o FDA a substância não apresenta nenhum efeito colateral. Toda a confusão iniciou na internet (quem nunca recebeu algum spam-e-mail alertando sobre os perigos do aspartame?) e, provavelmente, foi movida por indústrias açucareiras que perceberam o grande potencial do rival sintético. O aspartame, contudo, é um dos adoçantes artificiais menos tóxicos já fabricados pelo homem.


Saiba mais:
>Margarina que diminui a concentração sanguínea de colesterol
>Uma compilação dos aditivos alimentares (em potuguês!)
>Um review sobre aditivos alimentares, da FDA
>O que a FDA fala sobre o MSG
>Uma tabela de aditivos da CNN
>O sistema de classificação dos aditivos
>Um banco de dados sobre os aditivos
>O que são aditivos alimentares - FDA
O uso dos aditivos alimentares possibitou ao homem uma alimentação mais sadia, segura e higiênica. A ameaça do botulismo, comum em décadas passadas, foi praticamente banida. Hoje os alimentos podem ser guardados por longas datas, mesmo sem refrigeração. Com um rígido controle de toxidade, foi possível se estabelecer uma estreita relação entre a química e os alimentos: os sabores foram realçados, as aparências melhoraram e os micróbios morreram. Os químicos trabalham incessantemente para o aumento do conforto humano; este campo, dos aditivos alimentares, é apenas uma das inúmeras áreas de atuação de nossos profissionais. 

criação: minatti

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Revista eletrônica do Departamento de Química - UFSC
FLORIANÓPOLIS Química - UFSC | QMCWEBAno 4

COMO se forma a GEADA?


Mecanismo de congelamento de gotículas super-resfriado em superfícies


 O fenômeno ocorre quando gotículas SUPER-RESFRIADAS de água encontram uma SUPERFÍCIE. Artigo da NATURE mostra a cinética do congelamento de uma gota: http://www.nature.com/ncomms/journal/v3/n1/full/ncomms1630.html

Tubo da lâmpada torna-embrulhado droga anti-malária


20  de janeiro de 2012


Pesquisadores alemães desenvolveram um barato de três etapas de síntese fluxo contínuo de artemisinina, o fármaco-chave na luta permanente contra a malária. François Lévesque e Peter Seeberger do Instituto Max Planck de Colóides e Interfaces em Potsdam dizer que sua abordagem pode complementar a produção já existente, melhorando a disponibilidade da droga.  
Reator de fluxo
Depois de apenas quatro minutos e meio no reator de fluxo, ácido artemisinic é convertida em artemisinina

© Ulrich Kleiner
Seeberger diz  Mundial Química que os rendimentos de artemisinina feita usando esta técnica já aumentaram a partir de quando o documento foi publicado pela primeira vez.Nesse ponto, os rendimentos foram 200g de artemisinina por dia por reator, mas agora estão em 800g. "Somos cerca de três meses longe de ser capaz de conduzi-la em um 2 kg por dia de escala", acrescenta Seeberger . 'Se você pegar esse número, então você precisa de cerca de 150 reatores para fazer abastecer o mundo inteiro durante um ano.E nós reduzimos o custo do equipamento. O que descrevemos é de cerca de € 50.000 (£ 42.000). Nós temos o preço para cerca de 10.000 € agora. "     
Artemisinina é a terapia mais eficaz na luta contra os parasitas Plasmodium responsáveis ​​por mais de 200 milhões de casos de malária a cada ano.Atualmente, a droga é extraído de plantas doce absinto. Isto significa que os fornecimentos de artemisinina são limitadas. E sua estrutura de anel fundido com um grupo endoperóxido, o que lhe dá o poder de matar, faz a síntese a partir do zero impraticável. Conseqüentemente, Seeberger e Lévesque vez começou sua síntese a partir do ácido artemisinic, um subproduto gerado pela produção de artemisinina atual em quantidades até 10 vezes a massa da droga. Também pode ser produzido por tecnologia de engenharia genética do fermento.  
Antimaláricos scheme1
Oxigênio singleto produzidos fotoquimicamente auxilia a conversão de ácido artemisinic ao medicamento artemisinina

© Angew. Chem., Int. Ed.
Os dois químicos começou por reduzir o ácido artemisinic ao ácido dihydroartemisinic, antes da etapa crítica sintética da reação com o oxigênio singleto para formar um hidroperóxido. A molécula de oxigênio altamente reativas singlet deve ser produzido por uma reação fotoquímica. Isto pode dificuldade em grande escala de produção, como a luz só penetra uma distância limitada em reatores em batelada. No entanto, por bombeamento através de tubos reagentes continuamente envolvida em torno de uma lâmpada, Seeberger e Lévesque poderia iluminar toda a solução de forma eficiente. 
Martyn Poliakoff, da Universidade de Nottingham, Reino Unido, que também investigou o fluxo de oxigênio singlet química, chama de "uma peça elegante de trabalho" a síntese da artemisinina. "Espero que promover o interesse em reações de fluxo contínuo e fotoquímica," ele comentou. "Espero também que vai levar a tratamentos mais amplamente disponíveis para a malária."  
Seeberger compartilha uma visão semelhante, com uma empresa spin-out baseado na tecnologia do pipeline. "Estou muito animado com a perspectiva de ser capaz de obter este para as pessoas que precisam dele", diz ele.  
Andy Extance